AUTOESTIMA INFANTIL
Agressividade, excesso de timidez, medo do fracasso... Você já pensou que esses comportamentos podem estar ligados a uma baixa autoestima de seu filho? O autoconceito que a criança tem de si própria está diretamente relacionado ao seu aprendizado, ao interesse pelo novo e ao estabelecimento de relações interpessoais.
Nas situações básicas do cotidiano podemos criar maneiras de estimular o desenvolvimento da autoestima da criança, tornando-a mais confiante e pronta para enfrentar os desafios do mundo.
O ambiente familiar torna-se chave fundamental para que este processo aconteça e os pais funcionam como reforçadores de atitudes positivas de seus filhos. É preciso ficar atento ao tempo dedicado ao diálogo entre família e como estes acontecem, pois a opinião dos pais tem um grande peso para a criança.
Comentários como “Você não sabe nada”, “Faz tudo errado” podem gerar dúvidas quanto as suas próprias capacidades, criar inseguranças e deixar um sentimento de inadequação. O que deve ser reprovado é o comportamento da criança e não ela própria. Seus erros devem se tornar possibilidades de aprendizado, tendo a clareza que não é preciso saber tudo, fazer tudo certo para ser amado e reconhecido.
Outro fator importante é dosar as cobranças e elogios, nada de excessos envolvendo pressões ou uma superproteção! O desenvolvimento de responsabilidades deve ser exigido, fazer parte da rotina infantil, no entanto pode acontecer de maneira positiva, com incentivos e elogios. A criança precisa perceber que é reconhecida por seu esforço, que faz progressos.
Sobretudo aprenda a estabelecer metas realistas e adequadas para a idade de seu filho, respeite seus limites e torne-se para ele um ponto de referência seguro para a vida toda!
Mariana Pinho Pereira
Psicóloga